domingo, 14 de abril de 2013

A VIDA MÁGICA DA SEMENTINHA

A Vida Mágica da Sementinha, de Alves Redol



Breve resumo 

A Sementinha ficou vários meses numa arca com os seus amigos bagos.
Maria Rita retirou-os do seu “aposento” e colocou-os num tabuleiro para os escolher. Nessa altura, a Sementinha foi raptada pelo Rouxinol vagabundo, que a levou para o seu ninho.
Depois, levou-a para a sua aula de música, onde foi roubada por um pardal, que, mais à frente, a deixou cair.
O Amarelo de Barba Preta, um dos bagos, contou à Sementinha a história dos seus avós, mas não a acabou, porque veio o António Seareiro. Logo a seguir, a Sementinha ficou sobre o poder da Terra Feiticeira. Tinha sido plantada. Começaram a crescer-lhe a raiz, o caule e as folhas. A Sementinha, tonta como era, pensou que seria bola, vaca leiteira, Rouxinol, cavalo, avião…
Mais tarde, já crescida, viveu muitas aventuras, entre elas uma tempestade terrível.
A Sementinha pensava que ia morrer, porque as raízes mineiras estavam a apodrecer e não conseguiam encontrar mais alimento, mas o Sol e o Vento Bonançoso salvaram-na.
 Quando lhe nasceram os grãos de trigo, a Sementinha foi esquartejada e as pequenas sementes, nomeadamente a Asa de Corvo, saíram à mãe, muito curiosas.

Carlota Leite, 5º Ano

A vida mágica da minha sementinha


No dia 27 de fevereiro
Num dia de muito sol,
Eu semeei num vaso
A minha Semente de girassol.

À minha Sementinha
Cresceram grandes raízes,
Algumas cores diferentes
Como em alguns países.


O caule cresceu…
Ficou cheia de cor.
À minha Sementinha faltava
Não muito para ser flor.



Quando folhas não faltavam
E o verde se alastrava,
O girassol bebé
Teve o que menos esperava.

Uma grande aventura viveu
Durante duas semanas,
A Sementinha  viajou
E fora de casa ficou.

Mas cá está ela,
Valente e crescida.
Daqui a pouco
Ficará colorida.

E, assim, acaba
Esta "historiazinha"
Da vida mágica
Da minha Sementinha.

Carolina Castro, 5º Ano




A minha Semente
Foi  semeada
Também regada
E muito bem tratada.
Depois de uma semana passada
Começou a ficar transformada.
Rapidamente ficou crescida
E bem parecida.

A minha Sementinha
É agora uma salsinha
Muito saborozinha
Para  a minha comidinha.

Juliana Gonçalves, 5º ano




No dia vinte e sete de fevereiro
Semeei o meu manjericão
As sementes tão pequeninas

Confundiam-se com o chão.

Sempre que estava sol
Eu punha-lhe um pouco de água.
As sementinhas via crescer
E ficava mais entusiasmada.

Passadas duas semanas
O meu amigo despertou
Do sono fundo de inverno
E as primeiras folhas mostrou.

Ao meu manjericão
Retirei duas folhas verdinhas
E ao meu caldo adicionei
As amigas bem fresquinhas.

Este manjericão
Ficará sempre no meu coração!

Margarida Cardoso, 5º Ano




Semeei um girassol,
Nasceram as folhas e o caule,
Parou de crescer… triste fiquei,
Pois precisava de mais sol.
Tratava-o bem,
Regava-o, punha-o ao sol, à sombra
Mas mais tarde ficou sem nada
Do que precisava
Dasapareceu o sol,
Veio a chuva, 
Depois o vento e o frio.
Foi, assim, que adoeceu,
Precisava que voltasse o estio
Nas férias esqueci-me dele
E, então, morreu
Cheio de frio!

Leonor Marques, 5º Ano

  
Num dia de fevereiro,
semeei um lindo girassol.
Gosto muito desta flor,
porque se parece com o sol.
Vi-o crescer!
Cresciam as raízes,
o caule,
as folhas...
Era muito bonito ver
esta linda planta nascer.
Aprendi que quanto mais cuidar
mais bonita há de estar!
 Inês Costa, 5º Ano



segunda-feira, 8 de abril de 2013

A FADA ORIANA

A Fada Oriana, de Sophia de Mello Breyner Andresen


Há duas espécies de fadas:
As fadas boas e as fadas más.
As fadas boas fazem coisas boas
E as fadas más fazem coisas más.

Oriana era uma fada boa.
Mas para ela não havia mais festa.
A Rainha das Fadas incumbiu-a
De cuidar e proteger uma floresta.

Oriana cumpriu a sua promessa;
Fixava-se na sua meta.
Ajudava a velha, o moleiro, o lenhador,
O Homem  Muito Rico e o Poeta.

Certo dia conheceu o Peixe,
Que só a elogiava.
Oriana mal sabia
A má surpresa que a esperava.

Oriana só pensava em si,
Estava egoísta e vaidosa.
Para os amigos já não existia
A Oriana amiga e curiosa.

Então a Rainha das Fadas
Ao pé do rio pousou.
Oriana perdeu as suas asas
E a sua varinha de condão voou.

Oriana tentou redimir
Todo o mal que tinha feito.
Foi à cidade, ao monte
E ao rio, mas sem efeito.

Para dificultar as coisas
A Rainha das Fadas Más apareceu.
Mas Oriana manteve-se firme
E à malícia não se ergueu.

A caminho da cidade
Oriana foi a salvação
Da velha e isso valeu-lhe
As asas e a sua varinha de condão.

As coisas acabaram bem
Depois de Oriana ter batido no fundo
Mas, no fim,
Ela encantou o Mundo.

Carolina Castro, 5º Ano






Tornou-se fada
e fada deixou de ser.
Fez muitas coisas mal,
mas tentou depressa resolver.
Foi logo recuperar
o que tinha perdido então,
mas, mal chegou a Rainha das Fadas,
virou uma confusão.
Oriana, preocupada,
tentou perguntar
se tudo ia recuperar.
Ainda não foi dessa vez,
mas quando salvou a velha
com todo o amor o fez.
Voltou a ter asas
e a varinha de condão também.
Claro que ficou feliz
e tudo acabou bem.

Leonor Marques, 5º Ano