segunda-feira, 16 de janeiro de 2012

A ave da vida



Majestosa e confiante a ave voa no céu azul. Eu vendo-a desejo poder voar também. Mas isso será possível?
De repente, vejo-me no ar a voar como ela, voamos juntas, como se a minha alma lhe tivesse sido entregue.
Por um só instante penso que é mentira e a ave majestosa transforma-se numa grande folha seca e cai…cai…cai…
Eu caio sobre a relva, como se fosse uma pedra, inanimada. Começo a chorar.
Mas é impossível, não tenho olhos. Peço socorro.
Mas é escusado, não tenho boca. Respiro fundo.
Mas não consigo, não tenho nariz.
Qualquer movimento que experimente fazer é inútil. O pouco ar que tenho mostra-me como é uma vida sem cores, uma vida sem formas. Mostra-me como é uma vida sem poder falar, sem poder chamar por ninguém. Mostra-me uma vida sem o cheiro das flores, sem o cheiro do Verão e do Outono, sem o cheiro da Primavera e sem o cheiro da manhã.
Até que alguém pegue em mim e acredite, sentir-me-ei pedra, dura, inanimada e sem alma, pensando no pássaro, chamando o vento para que ele faça a folha voar e transformar-se em ave outra vez.
É assim que se sentem as pessoas que têm um sonho que não foi realizado, como se elas fossem a pedra e o sonho a folha. Entregam-se de tal forma a ele que se este não se realiza perdem-se num mundo não real. Em que as pessoas são pedras e os sonhos aves e folhas.


Francisca Lopes Moinhos 6º Ano

quinta-feira, 5 de janeiro de 2012

Textos redigidos pelo 4º ano

… A ceia acabara.
- Boas festas!
- Até para o ano!
Joana foi para a cama dormir. Ela ainda estava preocupada com o Manuel.
Já de manhã, a erva não se via por culpa da neve. Ainda de madrugada, Joana estava na cozinha e disse:
- Gertrudes! Posso ir lá fora brincar na neve?
- Hummmmm… Está bem! Agasalha-te, podes apanhar frio e …ai, ai…- suspirou.
A neve era branca e fofa como algodão, fresquinha e cintilante como o gelo. Joana, como estava na rua, aproveitou para ir a casa do Manuel. Era só atravessar o bosque” Das Maravilhas”. Chamava-se assim porque só havia maravilhas ali: árvores, arbustos, pássaros da neve, mochos, lobos não ferozes, enfim… No inverno até fica mais bonito; a neve brilhante parecia púrpura branca em cima do verde das árvores. Joana via um clarão à sua frente…era a saída do bosque.
A casa do amigo era a primeira. Uma casa pequena e humilde sem chaminé para o Santo Nicolau passar! Joana gritava pelo amigo:
- Manuel, ó Manuel!
- O que houve? – perguntou o Manuel que era brasileiro.
- Manuel, o que é que recebeste de Natal?
- Um presente muito grande!
- O que é? O que é? Deixa me ver! Vá lá, Manuel!
- Não podes! É invisível!
- Invisível?
- Esse presente foi a tua amizade, Joana! – segredou.
- E para ti chega? – interrogou Joana com uma lágrima a escorrer-lhe pelo rosto macio e gelado.
- Joana, a amizade é como o amor que Deus tem por nós. Aquele amor que nos deixa quentinhos no dia, mais frio, de Natal!
Joana fora-se embora a saltitar de alegria. Afinal, quem é que precisa de presentes se tem amor?!!!
Benedita Falcão, 4ºano


No dia seguinte, Joana foi a casa de Manuel. Passou pela densa floresta e pelo meio da neve e lá chegou! A casa o Manuel era bem pequena. Bateu à porta e disse:
- Manuel, Manuel…
- Sim, quem é? – perguntou Manuel abrindo a porta.
- Sou eu, amigo! A tua amiga Joana, nunca esfalfada e que adora gracejar! - respondeu a pequena.
Saudaram-se, abraçaram-se, falaram das férias… A Joana não parava de abraçar o amigo de tantas saudades, mas depois indagou:
-Manuel, tu recebeste presentes de Natal?
- Sim, recebi o presente mais especial do mundo! – redarguiu ele muito orgulhoso.
- Mostra-mo, Manuel…
- Não posso – disse ele com um ar misterioso – é invisível!
E Joana muito determinada inquiriu:
- Então o que é?
Ao que o amigo respondeu:
- A tua amizade!
A Joana disse ao Manuel que gostava muito dele e convidou-o para almoçar. Foram os dois para casa da Joana e depois do almoço brincaram aos índios. A Joana era a princesa e o amigo o rei. Foi um dia fantástico. A Joana até deu mais uma prenda ao Manuel, um carro azul e, o menino, como agradecimento executou um presente para a amiga!
- Obrigado, Joana, por tudo! – disse o amigo.
Mais tarde a Joana, muito elétrica, foi ter com Gertrudes, sua empregada, e disse-lhe:
- O meu amigo Manuel recebeu um presente, um presente que só ele recebeu…tão grande!
Inês Sampaio, 4ºano


No dia seguinte, Joana foi às compras com a Gertrudes. A menina aproveitou que a cozinheira estava na loja e foi ter com o Manuel e perguntou-lhe:
- Manuel, quantos presentes é que recebeste?
- Nenhum, Joana!
- Coitado de ti! Olha, eu trouxe-te dois presentes para ti! – disse Joana.
- A sério? Que bom, Joana! Obrigado!
- Não tens de quê.
Joana ficou à beira do amigo e, passado algum tempo, disse:
- Manuel, abre os teus presentes!
Manuel abriu e viu que tinha recebido o brinquedo preferido dele, um carro antigo.
- Obrigado, Joana! - disse Manuel.
- De nada.
De súbito, Joana viu que Gertrudes já estava a sair da loja e, antes de se ir embora, deu um abraço ao Manuel e desejou-lhe um santo Natal.
Desta forma Joana soube quais tinham sido os presentes do Manuel!
Inês Costa, 4º ano


No dia seguinte, Joana, em sua casa, viu muitos presentes. Abriu-os e pediu à criada para a levar a casa do Manuel.
A Gertrudes, antes de sair, disse à Joana:
- Vai vestir o casaco e calçar as botas. Está muito frio!
- Está bem! – disse Joana.
Foi o caminho todo a pensar no Manuel e se ele tinha recebido presentes. Estava preocupada!
Quando chegou a casa do amigo disse-lhe logo:
- Tiveste presentes?
- Sim – disse Manuel! Mas é invisível!
- Invisível? – perguntou Joana.
- Sim - retorquiu Manuel com um ar sorrateiro.
- O que é? – exclamou a menina.
- És tu, Joana!
- Eu??? Muito obrigada!
- A tua amizade é a melhor prenda!
Depois deste diálogo foram brincar para o jardim!
Juliana Gonçalves, 4ºano



- O jantar foi cansativo, fiz a comida, aqueci todas as sopas… Espero que amanhã não seja assim, estive com a minha família e amanhã só vou estar com uma pessoa pobre, o Manuel, e ainda por cima, é amigo da Joana. Eu digo que a minha família é a da Joana, mas, na verdade, não é. Hoje vou dormir aqui e amanhã também – disse a cozinheira.
No dia seguinte, quando já estava em casa do Manuel ficou pasmada e exclamou:
- Tens tantos presentes! A Joana tinha razão, lá por seres pobre…
- O quê, eu pobre, não sou pobre!
- Desculpa ter dito isto.
- Eu antes era pobre, agora não sou. Sou um menino que recebeu muitas prendas do Pai Natal. Nunca pensei que uma amiga dessas dissesse isso de mim.
- Nunca mais o vou dizer. Agora quero perguntar-te uma coisa: Quando eras pobre recebias prendas do Pai Natal?
- Claro que sim. O Pai Natal é muito amigo, dá a toda a gente, mesmo aos que não têm abrigo. Não é muito mau ser pobre, só temos é menos dinheiro.
- Já percebi, não há problema em ser pobre! Um dia tens de vir a minha casa para explicares isso melhor – disse a cozinheira.
- Está bem, vou lá lanchar amanhã.
-Eu estou em casa da Joana, por isso também lhe explicas!
- Não há problema.
Gertrudes aprendeu que mesmo que alguém seja pobre, é como se vivesse uma vida como pessoas ricas.
- Eu, agora, com a explicação até acho melhor ser pobre do que rica – disse a Joana.
Ana Rita Matos, 4ºano


Amanhã, o Manuel vai-me contar tudo. Com certeza que ele também teve presentes. A Joana foi ter com o amigo e ele disse-lhe tudo. A menina ficou feliz pelo seu amigo lhe ter contado o que se passava.
Nessa mesma noite, Joana perguntou a Gertrudes:
- Posso ir à rua?
- Claro que não. Podes perder-te e, além disso, tens convidados cá em casa!
Joana foi a correr para o seu quarto. Ela estava a tentar arranjar uma maneira de sair de casa. Entretanto teve uma ideia. Abriu a janela do quarto e saltou para a rua. Cansada, tentou procurar alguma loja que ainda estivesse aberta. Ao fundo do caminho, viu uma loja de brinquedos e jogos que estava aberta. Passados três minutos lá chegou, mas para isso teve de correr imenso! Joana estava preocupada porque alguém podia dar pela sua falta.
Quando entrou na loja perguntou a uma senhora:
- Tem aqui algum brinquedo para menino?
A senhora respondeu com muita gentileza:
- Claro, é só subir as escadas!
Joana agradeceu e subiu.
Ela escolheu três brinquedos: um peluche, uma bola e uma consola. Pagou e saiu da loja a correr.
Foi a casa do Manuel, abriu a janela e sorrateiramente pôs os presentes debaixo da árvore de Natal.
De manhã, o Manuel acordou e tinha presentes debaixo da árvore. Foi ver para quem eram e eram todos para ele.
Por fim, abriu os presentes e brincou muito com eles.
Leonor Marques, 4ºano



No dia seguinte, a Joana tinha combinado com o Manuel encontrarem-se no jardim das flores, um sítio ótimo para conversar!
- Bom dia, Manuel! – proclamou Joana entusiasmada.
- Bom dia, Joana! – respondeu ele.
- Manuel, preciso de falar contigo.
- Sim, diz!
- Ontem, a Gertrudes, a empregada lá de casa, disse-me que tu não ias receber presentes e eu estou preocupada!
- Oh, Joana, és tão querida! É obvio que eu recebi presentes, e tu?
- Eu também, recebi um peluche, uma carteira e um giríssimo e portátil telemóvel.
- E gostaste? São prendas fantásticas!
- Claro que sim. E tu, o que é que recebeste de prendas de Natal?
- Eu recebi um carro telecomandado, um barco de piratas e um telescópio.
- Uau! Que prendas fixes!
- Queres vir passar a tarde a minha casa, juntamente da minha mãe?
- Claro que sim, Manuel, seria um prazer!
Durante a tarde, os dois amigos, brincaram, contaram histórias, viveram aventuras… E aprenderam que não importa se recebemos presentes ou não, o que importa é estarmos e sermos felizes!
Margarida Cardoso, 4º ano



De manhã, bem cedo, a Joana levantou-se e tomou banho. Logo de seguida foi tomar o pequeno almoço e depois dirigiu-se a casa do Manuel.
- Manuel, Manuel, acorda! – disse Joana!
- Ai, o que foi Joana? Hoje é feriado e são nove da manhã!
- Desce e abre-me a porta! – disse a Joana.
Passados uns minutos ouve-se a porta a abrir e Joana pergunta:
- Manuel, o que é que recebeste no Natal?
- Uma caixa de atum com quatro rodas a fingir de um carro.
- O que é que gostarias de ter? – perguntou Joana.
- Eu gostaria de ter comida e roupa.
- Às onze horas da manhã, eu volto, está bem?
- Sim, pode ser – disse o Manuel.
Uma hora e meia depois, a Joana apareceu com um saco de calçado, outro de roupa e ainda outro de comida.
- Toma Manuel, estás feliz?
- Sim, muito! Obrigado, Joana! Foi a melhor prenda que já tive!
A Joana ao ir para casa passou pela casa da Gertrudes para lhe dizer:
- Gertrudes, o Manuel recebeu a melhor prenda do mundo inteiro!
- Não me acredito! – disse Gertrudes!
E foi assim que acabou o dia.
Maria Francisca Abelha, 4ºano



O Manuel receberia muitos presentes se escrevesse a carta ao Menino Jesus! Gertrudes disse:
- Não escrevas a carta! Ele não te vai dar presentes!
- Vai, eu sei.
Na tarde do dia seguinte, Manuel estava sentado na mesa do jardim a escrever a carta:
Querido Menino Jesus: Este Natal queria pedir todos os brinquedos de rapazes do mundo! Obrigado! Manda resposta, se faz favor!
Nessa mesma tarde, foi pôr a carta aos correios.
Manuel disse à Joana:
- A Gertrudes acredita que eu sou pobre. Sabes?
- Não. Mas obrigada por me informares.
- Eu estou a prever que a Gertrudes vem aí!
- Gertrudes – gritou a Joana.
- Que é?
- O Manuel não é pobre. É rico! Olha os presentes que ele recebeu!
- Tantos, Manuel! – exclamou Gertrudes!
- Eu sei – disse Manuel!
- Desculpa ter dito aquilo – disse a cozinheira.
- Aquilo o quê?
- De tu seres pobre.
- Não faz mal…
Maria Francisca Veloso, 4ºano



Um dia depois, Joana, com os seus acessórios de Natal, foi à rua, a casa do Manuel e bateu à porta. O amigo abriu e disse:
- Olá Joana! Como correu a ceia?
- Correu bem – disse a Joana muito ansiosa! – Quantos presentes recebeste?
- Joana, eu recebi a tua amizade! – disse Manuel muito corado.
- Mas que amoroso – a chorar retorquiu.
Os dois ficaram felizes, chamaram as suas famílias e foram para casa da Joana. Beberam leite com chocolate e bolachas com pepitas de aveia. Mais tarde viram um filme de Natal e a Gertrudes disse:
- Afinal estava enganada…
Maria Helena Couto, 4ºano



Depois da ceia, Joana foi para a cama. Mal pôs a cabeça na almofada pensou se seria verdade o que a Gertrudes tinha dito.
Joana fechou os olhos, aconchegou-se com as mãos macias como uma nuvem e adormeceu.
Joana sonhava com tudo o que tinha na cabeça, uma verdadeira caixinha de surpresas! O sonho começava com ela e com o Manuel, sentados no banco, em frente da casa da Joana, a ler um livro juntos. Mal acabaram de ler, a Joana foi pousar o livro a casa e voltou vendo o Manuel a chorar. Sentou-se ao lado dele e perguntou:
- Manuel, o que se passa?
- Sabes Joana, eu não sou como tu. Não tenho dinheiro, nem pais, nem casa e não tive Natal. Tu és o meu bem mais precioso e tenho muita sorte em ter-te!
Joana, cheia de pena, chamou os pais e disse:
- Papá, mamã, olhem para o Manuel! Está gelado, com fome e não teve Natal!. Por favor, adotem-no!
O pai e a mãe pensaram bastante tempo e disseram em coro:
- Bem vindo à família, Manuel.
Joana acordou e, mais tarde, ficou muito feliz porque o dia acabou por ser igual ao sonho que tinha tido!
Rita Ribeiro, 4ºano



Chegaram os perus quentinhos e de boa cor dourada. Todos comeram um pouco, deixando apenas os ossos branquinhos, sem nenhuma exceção! Mas, o prato da Joana estava cheio, até que um dos seus primos atirou uma ervilha para a testa dela e ela despertou para a fome e para a comida. Comeu tudo!
Depois do jantar, a Joana foi brincar com os primos antes de abrirem os presentes. De repente, ela teve uma ideia genial e solidária: “ Vou pedir para irmos brincar na neve às escondidas. Sendo assim, poderei chamar o Manuel para passar o Natal com a minha família.”
Os pais da Joana concordaram. Afinal, era Natal. Então, saíram todos com os casacos, as luvas, os gorros e os cachecóis e foram-se esconder, ficando o primo mais velho da Joana a contar.
A Joana passou por entre as árvores e depois chamou o Manuel.
Finalmente tinha chegado a hora dos presentes e entraram todos para casa. Para surpresa da Joana, o Manuel tinha a prenda maior com um bilhete. Esse pedacinho de papel dizia tudo:
O Natal é para todos, um momento de alegria.
Amigos, pobres, podem festejar; Afinal, somos todos uma família!
Carolina Castro, 4ºano



Joana não tinha desistido de visitar o seu amigo, o Manuel. Então, no dia seguinte, levantou-se cedíssimo, pegou na sua mochila com tudo o que era necessário para quando se perdesse, e partiu para a floresta.
Estava a nevar. Joana estava muito bem agasalhada, porém sentia-se fria e cansada e por isso, parou numa caverna que encontrou.
Subitamente, um urso enorme rosnou, entrando na casa dele e Joana gritou, na esperança que o Manuel a ouvisse:
- Socorro, socorro, socorro! – (sem resultado).
O urso aproximou-se dela e conduziu-a a um lugar mais quente da caverna.
- Afinal nem és assim tão mau! – disse ela, rindo-se.
Passado algum tempo, Joana adormeceu! Dormiu até ao meio dia e sentia-se esfomeada. Olhou em volta e …não havia sinal do urso. Como no fundo da caverna estava escuro, ela pegou na mochila e tirou de lá a sua lanterna.
Quando já se encontrava fora da caverna, começou por procurar comida.
- Pareço uma nómada! – pensou ela. – Mas se tenho fome…vai ter de ser! – concluiu.
De repente, encontrou alguns frutos silvestres que a saciaram.
- Viva, viva! Já não vou morrer à fome! – exclamou ela.
Que coincidência! Ela estava tão perto da casa do Manuel, que ele reconheceu a voz dela num instante!
- Joana! O que estás aqui a fazer? Não devias estar em casa a abrir as tuas prendas? – perguntou ele, intrigado, ao mesmo tempo que abria a porta.
- Preferi fazer-te companhia!
- Entra, deves estar com frio!
Joana contou-lhe a viagem da sua casa à dele e as suas dificuldades.
- Fizeste isso só para me veres? – disse Manuel, comovendo-se!
- He..ehehe…sim!
- O meu único presente e o mais importante foi a tua amizade!
Maria Carlota Leite, 4ºano

Rapsódia de Composições – 3.º ano – 1.º Periodo

Esta é uma selecção das várias composições que fomos fazendo ao longo do 1.º
período.

Um mês depois de começarem as aulas
O 3.º ano é mais difícil: aprender as horas e outras coisas mas lá por ser
complicado, é fixe aprender.
Eu adoro a minha professora e também como ela ensina, a minha professora ensina
muito bem. Umas vezes não percebo mas a professora ensina mais e eu percebo.
Gosto muito de fazer expressão plástica. Também gosto de trabalhar no Magalhães.
Ainda só joguei uma vez xadrez mas foi muito fixe.
Sara Vicente

Eu acho o terceiro ano mais difícil porque vamos aprender muitas coisas novas.
Eu tenho um colégio muito bonito porque já não é tão velhinho como o outro. Temos
salas novas e até tenho a sala do meu irmão do meio.
Matilda Sá

Texto inventado a partir de uma imagem
O João e o Boris
Era uma vez um menino chamado João. O João foi com o seu cão à rua, o Boris. O problema é que o João não pôs trela ao Boris por isso o Boris desatou a correr pela rua fora. O João voltou para casa e disse à mãe que tinha perdido o Boris. A mãe não ficou chateada e explicou ao João que o Boris voltava.
No dia seguinte o João saiu para a rua e viu o Boris a comer dos caixotes do lixo. Foi a correr ter com o seu cão e pôs-lhe a trela. O João aprendeu que se ele quer ter um cão tem de tratar dele em condições para que ele viva feliz.
Sara Magalhães

O menino e o cão
Era uma vez um menino chamado Leopoldo que tinha um cão.
Um dia a mãe do Leopoldo tinha lavado o cão e não queria que o filho o levasse para a rua mas ele queria ir com o cão à escola e tentou convencer a mãe dizendo:
- Anda lá, mãe, eu prometo que ele não se suja.
A mãe deixou-o. Quando ele ia para a rua, o cão viu um caixote do lixo. O animal saltou logo para ver e ao cair sujou-se todo.
Aflito, o Leopoldo disse:
- Para, para, assim a mãe vai-me castigar.
Quando chegaram a casa o Leopoldo começou a chorar arrependido e a mãe sossegou-o:
- Não faz mal mas eu avisei-te. Para a próxima tens de me ouvir.
Inês Cruz

Comentário ao artigo “Para que serve dormir” da Visão Júnior, Janeiro de 2011

Na minha opinião dormir faz muito bem. Como diz no texto, dormir é mais importante
do que comer e beber.
Como diz naquele ditado antigo: “dormir faz crescer”, é verdade porque sempre que eu
durmo consigo estudar muito melhor. Dormir é tão importante que até já estou a ficar com sono!
Sofia Moinhos

Dormir é muito importante porque faz bem à saúde. Enquanto dormimos o corpo aproveita
para se regenerar, ou seja, para renovar os órgãos e repor energias. O cérebro
precisa de várias horas para “arrumar” toda a informação acumulada.
Eu costumo deitar-me cedo para dormir bastante e estar bem disposta para o outro dia.
Beatriz Torres

O regresso a casa do Cavaleiro da Dinamarca

O regresso a casa
Ao fim daquele caminho longo, o cavaleiro chegou a casa e começou a contar a aventura, que lhe tinha acontecido, aos seus familiares:
- Minha querida família, vou-vos contar uma das minhas aventuras. – exclamou o corajoso cavaleiro.
- Então começa. Conta lá. – Disse a sua irmãzinha mais nova.
- Ok, ok, eu conto-vos uma das minhas aventuras!
- Naquela noite escura, lá estava eu na neve, à espera que esta parasse para poder seguir caminho quando, de repente, a minha cabeça se iluminou com uma ideia: decidi pedir ao meu cavalo que me levasse a casa. Foi então que me lembrei que não tinha o meu cavalo comigo… Era uma grande sorte se a neve parasse.
A certa altura a neve parou e eu pude continuar o meu caminho. E assim acabou
a minha aventura. – disse o cavaleiro cheio de sono.
Marta Valente

A aventura

Um dia fui passear no campo e vi um animal muito estranho, feio e verde. Comecei a rir-me dele e ele começa a falar comigo.
- Olá.
- Olá. - Disse eu. – Como é que tu falas?
- Eu falo porque eu não sou um animal, eu sou uma pessoa. Um dia uma bruxa foi a
minha casa enquanto eu estava a dormir e lançou-me um feitiço. Esse feitiço só
vai parar quando algum humano se tornar meu amigo só que ninguém quer ser meu
amigo, todos fogem de mim porque sou feio e verde.
- Eu posso ser teu amigo.
- Tu!?
- Sim. A partir de agora.
Duas horas depois a horrível criatura transformou-se num príncipe bonito com olhos
azuis e cabelo castanho.
Catarina Andrade

A cavaleira


Certa noite de Inverno fui para o Polo Norte para ajudar o Pai Natal.
Quando lá cheguei o Pai Natal estava aflito porque o seu trenó estava partido. O Pai Natal só tinha renas e eu tinha o meu cavalo mas este não era capaz de voar. Foi então que o Pai Natal se lembrou que tinha outro trenó.
Fomos entregar os presentes às crianças mas eu tinha de ir para casa e pedi ao Pai Natal para aterrar. Desapertei o cavalo, que estava preso e vim para casa e aqui estou eu a contar-vos que um dia ajudei o Pai Natal.
Ana Lúcia Silva

Depois da Menina do Mar…

Um dia no mar

A menina do mar estava tão feliz que se esqueceu que o menino só podia ficar com ela se o seu pai, o rei Tritão, deixasse. Por isso, deixou o menino e foi ter com o seu pai que lhe disse:
- Nem pensar nisso, ele é um homem e tu uma sereia.
A menina do mar estava com o coração despedaçado, ela nem sequer ficou a saber o nome do rapaz por isso trancou-se no seu quarto.
O rapaz esperou por ela, esperou, esperou e não via nada. Então decidiu ir embora.
A princesa, trancada no seu quarto, disse:
- Que mal fiz eu? Que mal fiz eu?
No outro dia o rapaz voltou e encontrou a princesa sentada numa rocha.
- Olá, disse ele, ontem desapareceste. Porquê?
- Porque não posso ficar contigo O meu pai não deixa… Já agora, como te chamas?
- Chamo-me Afonso.
- Que lindo nome!
O rapaz teve uma ideia para ficar com a Menina do Mar.
- E se eu não fosse viver contigo mas viesse visitar-te de vez em quando?
- Está bem. Amigos?
- Sim, amigos.
E os dois meninos passaram o resto do dia, o resto da semana, o resto do ano e o resto da vida a encontrar-se naquele mesmo local.
Sara Magalhães

A brincadeira
O rapaz da casa branca começou a brincar com os seus novos amigos mas a certa altura teve de ir para casa. A menina e os animais ficaram muito tristes mas o rapaz
sossegou-os dizendo:
- Não fiquem tristes. Eu amanhã volto.
No dia seguinte lá estava ele e a brincadeira entre o rapaz, a menina e os animais continuou.
Rita Rebordão

Festa na gruta
O rapaz, a menina, o polvo, o caranguejo e o peixe ficaram juntos para sempre só que o rapaz não conseguia respirar debaixo da água.
Um dia veio uma magia do nada e ele começou a respirar. Quando os amigos perceberam que ele conseguia respirar fizeram uma festa na gruta e toda a gente do mar foi lá ter. Eram peixes variados, polvos que pintaram a gruta de todas as cores e caranguejos que com a menina faziam danças. O rapaz entrou na gruta e foi grande a animação.
A festa acabou e todos foram embora: a menina, o polvo, o peixe e o caranguejo foram dormir. O menino foi atrás dele para lhes dizer “boa noite” e agradecer a bonita festa.
Sofia Moinhos