quinta-feira, 5 de janeiro de 2012

Rapsódia de Composições – 3.º ano – 1.º Periodo

Esta é uma selecção das várias composições que fomos fazendo ao longo do 1.º
período.

Um mês depois de começarem as aulas
O 3.º ano é mais difícil: aprender as horas e outras coisas mas lá por ser
complicado, é fixe aprender.
Eu adoro a minha professora e também como ela ensina, a minha professora ensina
muito bem. Umas vezes não percebo mas a professora ensina mais e eu percebo.
Gosto muito de fazer expressão plástica. Também gosto de trabalhar no Magalhães.
Ainda só joguei uma vez xadrez mas foi muito fixe.
Sara Vicente

Eu acho o terceiro ano mais difícil porque vamos aprender muitas coisas novas.
Eu tenho um colégio muito bonito porque já não é tão velhinho como o outro. Temos
salas novas e até tenho a sala do meu irmão do meio.
Matilda Sá

Texto inventado a partir de uma imagem
O João e o Boris
Era uma vez um menino chamado João. O João foi com o seu cão à rua, o Boris. O problema é que o João não pôs trela ao Boris por isso o Boris desatou a correr pela rua fora. O João voltou para casa e disse à mãe que tinha perdido o Boris. A mãe não ficou chateada e explicou ao João que o Boris voltava.
No dia seguinte o João saiu para a rua e viu o Boris a comer dos caixotes do lixo. Foi a correr ter com o seu cão e pôs-lhe a trela. O João aprendeu que se ele quer ter um cão tem de tratar dele em condições para que ele viva feliz.
Sara Magalhães

O menino e o cão
Era uma vez um menino chamado Leopoldo que tinha um cão.
Um dia a mãe do Leopoldo tinha lavado o cão e não queria que o filho o levasse para a rua mas ele queria ir com o cão à escola e tentou convencer a mãe dizendo:
- Anda lá, mãe, eu prometo que ele não se suja.
A mãe deixou-o. Quando ele ia para a rua, o cão viu um caixote do lixo. O animal saltou logo para ver e ao cair sujou-se todo.
Aflito, o Leopoldo disse:
- Para, para, assim a mãe vai-me castigar.
Quando chegaram a casa o Leopoldo começou a chorar arrependido e a mãe sossegou-o:
- Não faz mal mas eu avisei-te. Para a próxima tens de me ouvir.
Inês Cruz

Comentário ao artigo “Para que serve dormir” da Visão Júnior, Janeiro de 2011

Na minha opinião dormir faz muito bem. Como diz no texto, dormir é mais importante
do que comer e beber.
Como diz naquele ditado antigo: “dormir faz crescer”, é verdade porque sempre que eu
durmo consigo estudar muito melhor. Dormir é tão importante que até já estou a ficar com sono!
Sofia Moinhos

Dormir é muito importante porque faz bem à saúde. Enquanto dormimos o corpo aproveita
para se regenerar, ou seja, para renovar os órgãos e repor energias. O cérebro
precisa de várias horas para “arrumar” toda a informação acumulada.
Eu costumo deitar-me cedo para dormir bastante e estar bem disposta para o outro dia.
Beatriz Torres

O regresso a casa do Cavaleiro da Dinamarca

O regresso a casa
Ao fim daquele caminho longo, o cavaleiro chegou a casa e começou a contar a aventura, que lhe tinha acontecido, aos seus familiares:
- Minha querida família, vou-vos contar uma das minhas aventuras. – exclamou o corajoso cavaleiro.
- Então começa. Conta lá. – Disse a sua irmãzinha mais nova.
- Ok, ok, eu conto-vos uma das minhas aventuras!
- Naquela noite escura, lá estava eu na neve, à espera que esta parasse para poder seguir caminho quando, de repente, a minha cabeça se iluminou com uma ideia: decidi pedir ao meu cavalo que me levasse a casa. Foi então que me lembrei que não tinha o meu cavalo comigo… Era uma grande sorte se a neve parasse.
A certa altura a neve parou e eu pude continuar o meu caminho. E assim acabou
a minha aventura. – disse o cavaleiro cheio de sono.
Marta Valente

A aventura

Um dia fui passear no campo e vi um animal muito estranho, feio e verde. Comecei a rir-me dele e ele começa a falar comigo.
- Olá.
- Olá. - Disse eu. – Como é que tu falas?
- Eu falo porque eu não sou um animal, eu sou uma pessoa. Um dia uma bruxa foi a
minha casa enquanto eu estava a dormir e lançou-me um feitiço. Esse feitiço só
vai parar quando algum humano se tornar meu amigo só que ninguém quer ser meu
amigo, todos fogem de mim porque sou feio e verde.
- Eu posso ser teu amigo.
- Tu!?
- Sim. A partir de agora.
Duas horas depois a horrível criatura transformou-se num príncipe bonito com olhos
azuis e cabelo castanho.
Catarina Andrade

A cavaleira


Certa noite de Inverno fui para o Polo Norte para ajudar o Pai Natal.
Quando lá cheguei o Pai Natal estava aflito porque o seu trenó estava partido. O Pai Natal só tinha renas e eu tinha o meu cavalo mas este não era capaz de voar. Foi então que o Pai Natal se lembrou que tinha outro trenó.
Fomos entregar os presentes às crianças mas eu tinha de ir para casa e pedi ao Pai Natal para aterrar. Desapertei o cavalo, que estava preso e vim para casa e aqui estou eu a contar-vos que um dia ajudei o Pai Natal.
Ana Lúcia Silva

Depois da Menina do Mar…

Um dia no mar

A menina do mar estava tão feliz que se esqueceu que o menino só podia ficar com ela se o seu pai, o rei Tritão, deixasse. Por isso, deixou o menino e foi ter com o seu pai que lhe disse:
- Nem pensar nisso, ele é um homem e tu uma sereia.
A menina do mar estava com o coração despedaçado, ela nem sequer ficou a saber o nome do rapaz por isso trancou-se no seu quarto.
O rapaz esperou por ela, esperou, esperou e não via nada. Então decidiu ir embora.
A princesa, trancada no seu quarto, disse:
- Que mal fiz eu? Que mal fiz eu?
No outro dia o rapaz voltou e encontrou a princesa sentada numa rocha.
- Olá, disse ele, ontem desapareceste. Porquê?
- Porque não posso ficar contigo O meu pai não deixa… Já agora, como te chamas?
- Chamo-me Afonso.
- Que lindo nome!
O rapaz teve uma ideia para ficar com a Menina do Mar.
- E se eu não fosse viver contigo mas viesse visitar-te de vez em quando?
- Está bem. Amigos?
- Sim, amigos.
E os dois meninos passaram o resto do dia, o resto da semana, o resto do ano e o resto da vida a encontrar-se naquele mesmo local.
Sara Magalhães

A brincadeira
O rapaz da casa branca começou a brincar com os seus novos amigos mas a certa altura teve de ir para casa. A menina e os animais ficaram muito tristes mas o rapaz
sossegou-os dizendo:
- Não fiquem tristes. Eu amanhã volto.
No dia seguinte lá estava ele e a brincadeira entre o rapaz, a menina e os animais continuou.
Rita Rebordão

Festa na gruta
O rapaz, a menina, o polvo, o caranguejo e o peixe ficaram juntos para sempre só que o rapaz não conseguia respirar debaixo da água.
Um dia veio uma magia do nada e ele começou a respirar. Quando os amigos perceberam que ele conseguia respirar fizeram uma festa na gruta e toda a gente do mar foi lá ter. Eram peixes variados, polvos que pintaram a gruta de todas as cores e caranguejos que com a menina faziam danças. O rapaz entrou na gruta e foi grande a animação.
A festa acabou e todos foram embora: a menina, o polvo, o peixe e o caranguejo foram dormir. O menino foi atrás dele para lhes dizer “boa noite” e agradecer a bonita festa.
Sofia Moinhos

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