domingo, 7 de novembro de 2010

A Subida à Montanha

Com a ajuda do jogo «A arca dos contos» , de Teresa Meireles, o 8ºano foi convidado a construir uma pequena história na pista das categorias narrativas que lhes sairam em sorte. Eis um dos produtos...


Há muito, muito tempo, na altura em que as pessoas acreditavam em tudo o que lhes diziam, existia uma Bruxa. Esta era alta e magra ; os seus cabelos eram compridos e cinzentos, a sua cara era ossuda com um nariz bicudo, onde colocava os seus óculos pretos e redondos.
Ela vivia numa grande montanha, com encostas lisas e íngremes, e nunca ninguém se atrevera a aproximar dela. Todos pensavam que esta bruxa era igual às outras, má e cruel, mas um dia alguém viria a descobrir algo mais.
Certo dia, um rapaz muito arisco, decidiu explorar a zona. Foi subindo à montanha, e , estava quase no cimo, quando ouviu um sibilar. Olhou para o chão e avistou uma serpente. Esta era comprida e verde. Por momentos, decidiu voltar para trás, mas a sua coragem levou a melhor e seguiu em frente.
Em seguida, reparou numa pequena casa muito simples, feita de madeira, e , à porta, lá estava a bruxa com a serpente ao pescoço.
-Quem és tu? – perguntou ela.
-Sou…sou…o Miguel e venho da aldeia.
-Entra!
O Miguel reparou , ao entrar na casa , que esta era muito pequena, apenas com uma só divisão, pouca mobília e algumas prateleiras com alguns livros e remédios.
- Porque vieste? -perguntou a bruxa desconfiada.
- Vim explorar a montanha, - respondeu o rapaz. – aproveitei e vim conhecer-te, todos dizem que és má e egoísta.
-Não sei…tu logo vais descobrir…
O Miguel passou a vir todos os dias a casa da bruxa, e reparou que esta não era como diziam, muito pelo contrário, era simpática e principalmente muito sábia.
O tempo passou e Miguel falou aos aldeões sobre o modo de ser da bruxa , como era realmente . Nem todos acreditaram, mas conseguiu convencer a maior parte a visitá-la.
No dia seguinte estava planeada a excursão a casa da bruxa. Todos iam desconfiados, mas, quando lá chegaram, a bruxa foi extremamente simpática, ao ponto de lhes emprestar alguns medicamentos, plantas medicinais. Logo todos se afeiçoaram a ela.
Chegaram à conclusão que a bruxa não era tão má como diziam e houve uma transformação radical na maneira de pensar dos aldeões. Todos aprenderam que é preciso conhecer bem uma pessoa antes de tirar conclusões precipitadas.

Bárbara S., Teresa , Tânia , Maria S., Sara

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